Paróquia São Pedro Apóstolo - Gaspar, SC

Notícias › 30/06/2012

Missa das crianças e jovens lota matriz de Gaspar e emociona Frei Gustavo

Moacir Beggo

Gaspar (SC) – Nem as catequistas esperavam tamanha resposta das crianças e jovens à Missa do Padroeiro de Gaspar, São Petro Apóstolo. E ela veio com grandiosidade e muita alegria. Crianças e jovens lotaram a bela Matriz dos gasparenses e fizeram uma bonita celebração eucarística, às 15 horas deste sábado (30/6), que fez o celebrante Frei Gustavo Medella confessar durante a ação de graças que estava emocionado.

Depois de uma hora e meia de celebração, todas as crianças, jovens e adultos saíram em procissão pelo caminho da Gruta, que circunda a Matriz, com uma imagem menor do Padroeiro, carregada pelas crianças. Ninguém arredou pé desta manifestação de fé a Jesus Nosso Senhor e àquele a quem confiou a sua Igreja.

Não é à toa que a Paróquia comemorou 150 anos de fundação e a Festa do Padroeiro está na 162ª edição. A religiosidade do povo continua firme como uma rocha e continua sendo transmitida para as gerações futuras.

Frei Gustavo, muito à vontade na presidência da celebração, fez a festa com as crianças e jovens, interagindo sempre com eles. Foi assim durante a sua homilia, onde falou da arte de de pescar… “Quem já pescou? Qual é o maior rio daqui da cidade? Lá tem peixe? Como estamos cuidando do nosso rio?”, perguntou. E ouviu das crianças que a poluição já não permite que as redes sejam jogadas no Itajaí-Açu.

Prendendo a atenção das crianças, convidou três delas para escolherem um peixe da rede, que trazia uma mensagem. O primeiro tinha a seguinte frase: “Na pescaria de Jesus nós somos peixe e pescador!”. Segundo Frei Medella, somos peixes porque fomos lançados no mar da vida por Deus que nos Criou. “Nossa família nos apresentou para o Batismo (Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo). E a partir dali nós nos transformamos em peixinhos do cardume de Jesus (Bagre, tilápia, bacalhau, pirarucu, dourado, tubarão… Que peixe você é?)”, disse, fazendo as crianças rirem muito quando disse que era um tubarão e que ninguém dissesse que era uma baleia por causa de sua altura. “A baleia é um mamífero”, completou.

“Somos pescadores porque Jesus nos convidou a ajudar nesta pesca de outros peixinhos para o seu cardume, como convidou a São Pedro e os Primeiros apóstolos: ‘Vocês vão ser pescadores de homens’. Não é que vamos sair por aí jogando a rede em cima de quem encontrarmos pela rua… É pelo nosso exemplo, pela nossa disposição, pelo nosso respeito e carinho em tratar as pessoas que nós vamos pescá-las, conquistá-las não para nós, mas para Deus!”, acrescentou.

Frei Gustavo chamou mais uma criança e pediu para escolher um peixe, que tinha a seguinte mensagem: “Todo mundo segura a rede junto e ninguém pode largar!”. Foi, então, que chamou várias crianças para segurar a rede ao mesmo tempo. Frei Gustavo pediu que algumas largassem a rede, para que as crianças vissem que a união estava desfeita.

E ensinou: “Cada um precisa fazer a sua parte, e Deus quer contar com todo mundo. Quando alguém deixa de fazer, quando uma pessoa larga a rede, toda a
pescaria fica comprometida… Isso é em casa, na escola, na Igreja, onde a gente convive… Todo mundo precisa colaborar…”

A terceira criança escolheu um peixe com os dizeres: “Fazer parte desta pescaria nos enche de alegria!”. Frei Gustavo disse que os discípulos ficaram surpresos e muito felizes com aquela pesca! “Viram o milagre da ação de Deus enchendo a rede de peixes. Deus enche a rede, mas eles precisam ajudar a recolher… Mas recolhem com gosto, ficam contentes.. E nós também, quando conseguimos apresentar Jesus Cristo, nossa Igreja, a nossos irmãos e irmãs e eles vêm para somar conosco, nosso coração fica mais feliz, o mundo fica melhor, as pessoas passam a se entender mais, a se gostar mais!”, completou.

Para fazer a alegria das crianças, no final, perguntou quem ainda se lembrava das três frases. Quem se lembrou ganhou um tíquete para gastar na festa.

A procissão saiu pela frente da igreja e terminou na lateral, quando foi solto um rosário de bexigas infláveis. Frei Gustavo pediu às crianças que cantassem “Com minha Mãe estarei no céu” e uma queima de fogos encerrou a emocionante celebração.

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