Como Jesus permanece conosco mesmo após sua Ascensão?
Antes de deixar seus apóstolos, Jesus lhes disse:
“Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós. Ainda um pouco de tempo e o mundo já não me verá. Vós, porém, me tornareis a ver, porque eu vivo e vós vivereis” (João 14, 18-19).
Embora, de certa maneira, Jesus estivesse se referindo ao “Advogado” ou ao Espírito Santo que Ele daria aos seus apóstolos no Pentecostes, Cristo também se referia a outras maneiras pelas quais prometeu estar conosco.
O Catecismo da Igreja Católica resume esses modos particulares de sua presença:
“Jesus Cristo, que morreu, que ressuscitou, que está à direita de Deus, que intercede por nós, está presente na sua Igreja de múltiplos modos: na sua Palavra, na oração da sua Igreja, nos pobres, nos doentes, nos prisioneiros, nos seus sacramentos, dos quais é o autor, no sacrifício da missa e na pessoa do ministro. Mas está presente sobretudo sob as espécies eucarísticas” (Catecismo da Igreja Católica, 1373).
Toda vez que lemos a Bíblia, especialmente os Evangelhos, Jesus está presente conosco, embora não de maneira visível. Ele está presente quando oramos, com uma presença real e permanente, embora invisível aos nossos olhos.
Sempre que vemos um pobre, doente ou presidiário, vemos Jesus de uma maneira especial – e nossas ações devem ser realizadas como se Jesus fosse aquela pessoa.
Por fim, mas não menos importante, Jesus está presente na Santa Eucaristia. Essa é a maneira mais tangível da presença de Jesus, pois somos capazes de aceitá-lo dentro de nossos próprios corpos.
“No santíssimo sacramento da Eucaristia estão contidos, verdadeira, real e substancialmente, o corpo e o sangue, conjuntamente com a alma e a divindade de nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, Cristo completo. Esta presença chama-se “real”, não a título exclusivo como se as outras presenças não fossem “reais”, mas por excelência, porque é substancial, e porque por ela se torna presente Cristo completo, Deus e homem” (Catecismo da Igreja Católica, 1374).
A presença eucarística de Jesus permanece um mistério para nós, mas a Igreja afirma que é real.
Portanto, embora Jesus tenha “deixado” seus apóstolos quando subiu ao céu, ele não nos deixou; permanece conosco de várias maneiras que são, de certa forma, maiores do que sua presença física em Jerusalém, há 2.000 anos.
*Com informações de Aleteia.